Melhores séries de 2017

Em julho eu publiquei o post Melhores Séries de 2017 – até agora, em razão da quantidade enorme de boas séries que haviam estreado no primeiro semestre. De julho até dezembro, novas temporadas chegaram e novas séries estrearam superando minhas expectativas, tornando 2017 um ano formidável para os apreciadores de seriados. Segue a lista definitiva das melhores séries do ano.

Game of Thrones – Indo sempre na contramão da maioria das séries que perdem o “fôlego” ao passar dos anos, GOT apresentou uma sétima temporada sensacional, enxuta, dinâmica, cheia de revelações, espetaculosa, do jeito que a gente gosta e se acostumou, e como é de praxe, tecnicamente impecável. 2019 nunca esteve tão longe!

Dark – A série que eu não estava esperando e pegou todos de surpresa me conquistou já no primeiro episódio, e acabou de estrear na Netflix. Para fãs de ficção científica e mistérios, teorias malucas e viagem no tempo, Dark é um deleite, uma experiência desafiadora, estranha e profundamente sombria.

The Handmaid´s Tale – É inevitável não nos revoltarmos com o mundo opressivo, preconceituoso e violento no qual vive Offered (Elisabeth Moss), uma Aia encarregada de prover filhos para seus patrões. A série mais incômoda e chocante do ano.

Big Little Liars - Nicole Kidman, Reese Whiterspoon, Shailene Woodley e Laura Dern vivem personagens imersas em uma trama que envolve assassinato, violência doméstica e confusões escolares. Drama, mistério e humor bem dosados pelas mãos do talentoso diretor Jean-Marc Vallée.

The Young Pope - Ateu, jovem e bonito, narcisista, mas charmoso, perverso, imprevisível e dor de cabeça para o Marketing, esse é o Papa Lenny Belardo, vivido divinamente por Jude Law. Politicagem e abordagem de questões dolorosas para a Igreja como homossexualidade e aborto fazem desta a série que você não esperava que fosse tão cativante.

The Leftovers – A série mais mindfuck, corajosa e injustiçada dos recentes anos (é completamente ignorada em premiações) chegou ao fim neste ano e, sim, todas as respostas foram dadas (acho...). O final, como não poderia deixar de ser, foi desconcertante, mas pensado e executado com muita sensibilidade.

Strange Things – Devorei os nove episódios da segunda temporada em um só dia, bom, essa maratona nível hard – pra quê social life? –  já diz muita coisa. Mais grandiosa que a temporada 1, Strange Things não se esqueceu da inocência, dos personagens carismáticos e do suspense crescente, algumas de suas marcas principais, e entregou uma temporada viciante e apaixonante.

American Vandal – Uma das produções mais ousadas da Netflix tem uma premissa inusitada: um jovem faz um documentário sobre um caso de vandalismo que ocorreu na sua escola, o ato foi esse: vários carros de professores foram pichados com desenhos de pênis. O garoto, então, começa a investigar entre os alunos e os professores o autor dos desenhos. Um pseudodocumentário intrigante, viciante e repleto de reviravoltas.

Cara Gente Branca – Com muito humor e sarcasmo, essa série toca em questões polêmicas sem pudor algum. O preconceito racial e suas diversas formas de representação permeiam explicitamente os 10 ótimos episódios e que também nos convidam a uma autorreflexão. Obrigatória.

Narcos – Pablo Escobar morreu na segunda temporada, mas isso não interferiu no nível de qualidade de Narcos, pelo contrário, a terceira temporada – intensa e angustiante – mostrou que é possível sobreviver sem a presença do traficante, e tudo foi belamente orquestrado com Pedro Pascal assumindo agora o protagonismo na trama, que  desta vez se aprofunda nos poderosos dos cartéis de Cáli.

Outras séries imperdíveis do ano: 13 Reasons Why, Chewing Gum, Desventuras em série, Fargo, Legion, Mindhunter, Ozark, Riverdale, Santa Clarita Diet, This is Us.

Série: Chewing Gum

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