A profissão mais antiga do mundo
é também a mais criticada, no entanto, é a que mais desperta a curiosidade do
público, talvez por isso, O Negócio (2013), série que tem como protagonistas três
jovens e lindas prostitutas de luxo, tenha despertado interesse tanto dos
idealizadores do programa quanto do público que está acompanhando o seriado. A produção é da HBO Latin America, e claro,
tem a qualidade e a sensualidade típica dos produtos do canal.
A premissa é original e
promissora. Duas garotas de programa resolvem aplicar os conceitos de marketing
no trabalho com o objetivo de melhorar os lucros e atrair mais clientes. “Só
porque é a profissão mais antiga do mundo não significa que tem que ser a mais
atrasada”, dispara Karin, a prostituta visionária vivida por Rafaela Mandelli.
Bom, vamos falar das garotas.
Rafaela Mandelli (sim, ela já fez
Malhação) é Karin, belíssima, sedutora, empreendedora e a mais inteligente das
três. Quando não está fazendo “programa”, está vendo palestras e lendo livros de marketing.
Luna (Juliana Schalch, do filme
nacional Os 3) é a mais simpática, com um sorriso grande e encantador, tem
como “projeto de vida” fisgar um milionário e não está muito interessada nas
ideias de marketing de sua amiga. É a narradora da série.
Michelle Batista vive a
despreocupada e despojada Magali, prostituta que não tem a elegância de Karin e
Luna, porém, aos poucos vai conquistando a confiança e simpatia das meninas e
do público. Sua personagem aparece apenas a partir do segundo episódio e
lentamente vai ganhando importância na trama.
Magali, Karin e Luna.
As três personagens são o
maior trunfo da série, impossível não ficar envolvido com os dramas e as
aventuras das garotas, principalmente Karin e Luna. Torço muito para que as
estratégias de marketing aplicadas por Karin dêem certo e para que Luna consiga
se salvar das enrascadas em que se mete por causa da sua vida dupla. As
intérpretes podem não ter encontrado o tom certo na atuação no primeiro
episódio, mas o aprimoramento vem nos episódios seguintes.
A série exala sensualidade
em cada frame, sem vulgarizar, a produção é cheia de estilo e elegância, mas
não é perfeita. O episódio piloto tem um
ritmo lento, o que pode afastar o público impaciente, mas tudo melhora a partir
do capítulo seguinte. Outra coisa, os diálogos soam didáticos demais em alguns momentos. Outro
ponto baixo é a atuação cheia de canastrice do Guilherme Weber, o cafetão para
quem Karin trabalhava. O ator ainda não encontrou o timing certo, pelo menos
até o quarto episódio. Vou torcer para
que ele me conquiste, pois é uma personagem importante na história.
Juliana Schalch e Gabriel Godoy repetem a parceria do filme Os 3
O Negócio é a primeira produção
nacional da HBO que me vicio realmente, estou gostando bastante. A narrativa poderia ser
mais dinâmica, é verdade, mas é uma série que promete muito, e claro, aborda um
tema polêmico e pouco explorado na TV, o que já é um chamariz e tanto. A combinação de marketing e meretrício parece
que agradou, O Negócio já foi renovado para a segunda temporada. Que negócio
maravilhoso.
Série fraca e absolutamente irreal. Impossível a prostituição ser um conto de fadas. Sempre achei que os clientes deste tipo de prostitutas fossem homens de meia idade, carecas, gordos e barrigudos, alguns até repugnantes, talvez perigosos e que também houvesse mulheres clientes. Já pensou você ter que transar com alguém que você sente repulsa? Daria até um interesse a esta série, mas, pelo visto, estes riscos as protagonistas no correm, pois os clientes são lindos e maravilhosos (um deles parecia um príncipe da Dinamarca). Os clientes são mais interessantes do que as profissionais do sexo; elas é que deveriam pagar para transar com eles. Esta série é uma bobagem. Eu mesma já desisti de assistir.
ResponderExcluirFoda-se se é irreal! A série tem um enredo bem interessante e de algum modo retrata a prostituição de luxo de SP. Colocam tanto homens feios quanto uns boa pintas e sou até a favor, pra dar uma qualidade visual ainda maior à série .
ResponderExcluirExato, a narrativa e o tema da série já são qualidades suficientes para acompanhar esta produção nacional.
ResponderExcluirSeriado chato e cansativo. Li que esta série seria dirigida a homens heterossexuais e mulheres lésbicas. Não sei quanto às lésbicas, mas duvido que algum homem assista a esta chatice.
ResponderExcluirEste série brasileira, parece muito inovador viu a primeira temporada e eu perder nada de novo, e eu amo todos os personagens eles são incríveis na forma como eles contam a história.
ResponderExcluirPretendo colocar aqui a crítica da segunda temporada completa, assim que ela acabar. É uma série muito boa e que merece a atenção, para quem busca algo longe da mesmice da TV brasileira.
ResponderExcluirEste seriado é um BESTEIROL DESCOMUNAL. Mulheres sem sal (uma já meio coroa) recebendo até cheque em branco por seus serviços, de belos homens que poderiam ter qualquer mulher que quisessem e de graça. Só para quem não é nada exigente.
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