Eu já de cara, eu comento, Além da Escuridão – Star Trek
(2013) é um filmaço, é tão bom quanto o seu predecessor de 2009,
personagens bem explorados, um vilão enigmático, cenas de ação empolgantes e
muitos momentos cômicos entre os tripulantes da Enterprise. Pronto. Poderia parar com
essa crítica por aqui, acredito que eu já te convenci a ver o filme em poucas
linhas. Mas como sou um trekker legal, você gosta de ler e sou fã número um de
J. J. Abrams - já leu o post J. J. Abrams - Todos querem um pedaço do gênio? Se não, clica aí oras - vou estender um pouco o texto sobre esse que é
o primeiro grande filme da temporada de blockbusters, pois Homem de Ferro 3
disneyzado não curti muito...
Abrams entrega, como era de se
esperar, uma sequência de tirar o fôlego, capaz de entreter - e agradar - tanto os fãs da saga quanto àqueles que
desconhecem Spock e seus amigos, Além da
Escuridão resulta então em um filme indicado para todos, talvez sua
maior qualidade.
Khan leva caos aos tripulantes da Enterprise.
A camaradagem entre os tripulantes da
Enterprise é outro atributo da fita que não posso deixar de mencionar. Há
momentos hilários - e que nunca parecem forçados - entre Kirk (Chris Pine), Spock (Zachary
Quinto), McCoy (Karl Urban) e Uhura (Zoe Saldaña) sempre antes ou depois de uma
sequência repleta de emoção, alcançando um equilíbrio perfeito entre momentos de risadas e os mais tensos, dois
extremos que Abrams sabe dosar muito bem.
Outro ponto a destacar é Benedict Cumberbatch
como o vilão Khan. Alguns podem dizer que a versão de John Harrison/Khan idealizado
pelos roteiristas deixou a desejar, mas ninguém pode comentar negativamente
sobre a atuação de Benedict - o Sherlock
de verdade, da série inglesa, não o da versão americana e chata, Elementary. O ator inglês
está incrível, mostra várias faces do antagonista com facilidade, Khan é misterioso,
assustador, errático, sem nunca parecer caricatural, como Nero, o vilão do longa anterior.
Elenco e diretor reunidos
Além da Escuridão tem muito mais cenas de ação que o primeiro filme, mas sem exagerar e
cansar o espectador, a tripulação enfrenta maiores desafios, e o diretor não esquece de se aprofundar no
relacionamento entre seus personagens. Dito isso, o 12º longa da saga, e
segundo sob o comando de Abrams, é entretenimento de primeira, e o 3D convertido,
surpresa, realmente funciona e nos leva para dentro da nave estelar mais famosa
e emocionante do cinema.
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