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25 de junho de 2013

O Lugar Onde Tudo Termina



Depois de explorar a destruição de um relacionamento amoroso no pesado e ultra realista Namorados Para Sempre, Derek Cianfrance conta agora sobre os percalços da relação entre pai e filho sob diversos níveis no novo drama O Lugar Onde Tudo Termina (The Place Beyond the Pines, 2013), retomando a parceria com o ator Ryan Gosling.

O filme é dividido em três narrativas distintas, mas dependentes entre si e com o foco em personagens diferentes em cada uma delas,  algo semelhante com Crash - No Limite. De forma linear a  história nos apresenta primeiro ao motoqueiro do Globo da Morte Luke (Gosling loiro e tatuado), sua vida vazia vira do avesso quando ele descobre que tem um filho, fruto de um relacionamento rápido com a personagem de Eva Mendes. Para ter uma maior participação na vida do filho, o rapaz começa então a roubar bancos. E eu parei por aqui, vale ressaltar, é nesta primeira parte que há as cenas mais belas e emocionais do filme, a cena do batismo e aquela em que Luke está vivendo um raro momento como “pai” dando sorvete ao filho, uma cena singela e simples, mas muito bonita.

Bradley Cooper, roubando a cena...

Na segunda narrativa acompanhamos a trajetória do policial Avery (Bradley Cooper, roubando a cena e mostrando seu talento dramático para aqueles que acharam exagerada a sua indicação ao Oscar por O Lado Bom da Vida), sua luta contra a corrupção e a consequente ascensão profissional. A terceira parte, é a mais fraca de todas, se passa 15 anos depois dos acontecimentos relatados na segunda, e é aqui onde o diretor não conseguiu se livrar da previsibilidade e no qual a resolução da trama que amarra as três narrativas não alcançou o impacto desejado, o que era tão esperado durante as 2 horas e 20 minutos de exibição. Sinceramente, senti falta dos personagens das histórias anteriores nesta última parte.


Uma "quase" família feliz.


O Lugar Onde Tudo Termina é um filme corajoso (nem sempre é fácil se desapegar de um personagem e dar atenção a um novo que surge na metade do filme e nada sabemos sobre ele) culpa de um roteiro autêntico escrito por Derek como ele bem quis, ou seja,  liberdade total. O drama ainda conta com personagens bem delineados e surpreendentemente realistas -  característica dos filmes do cineasta - , defendidos com unhas pelo ótimo elenco. Como em Namorados para Sempre, o diretor retrata aqui novamente a vida como ela é, cruel, injusta e cheia de fortes sentimentos.

4 comentários:

  1. Gostei da dica, não conhecia este filme.

    Abraço

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  2. Também fiquei curioso! Ryan Gosling tem demonstrado boas escolhas de papéis e ótimas parcerias.

    abraço

    marcelokeiser.blogspot.com.br

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  3. Ryan Gosling é um dos grandes atores do cinema atual, veleu gente. Assistam, é um bom filme.

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  4. Falo nada!=/

    Bruno Paes

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