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26 de março de 2016

Batman Vs Superman: A Origem da Justiça






Há quase três anos o Superman ganhou um filme correspondente à sua grandeza,  O Homem de Aço, na época, dividiu a crítica, mas Zack Snyder  sabiamente preocupou-se mais com os fãs, pois sabia exatamente o que nós - fãs -  e o super-herói precisavam: de um recomeço grandioso e espetacular  - em todos os sentidos  - nas telonas, principalmente após o decepcionante Superman – O Retorno. Março de 2016,  é o momento de conferirmos a nova e ousada aposta da Warner e da DC Comics para tentar obter uma parte de um mercado hoje dominado por Vingadores e cia e estabelecer uma franquia duradoura e lucrativa. Batman Vs Superman: A Origem da Justiça (Batman Vs Superman: Dawn of Justice, 2016)  estreia com essa responsabilidade imensa e com Snyder novamente no comando, ditando o tom sombrio e grandiloquente com o qual já estamos acostumados e vimos em suas melhores obras como Watchmen e Sucker Punch.


Batman Vs Superman: A Origem da Justiça estreou dividindo (de novo) a crítica especializada, mas público e críticos geralmente discordam quanto a produções do gênero – Homem de Ferro 3 é uma bomba, mas muita gente adorou aquilo - então, é importante destacar que Snyder entrega uma obra que vai agradar aos fãs dos super-heróis e desagradar a quem está acostumado com as cores, o bom humor e as tramas-família bobas dos filmes da Marvel. Aliás, um dos grandes acertos dos filmes do Universo DC é adotar o estilo dark da trilogia Cavaleiro das Trevas, de Christopher Nolan.


14 de março de 2016

Boa Noite, Mamãe






Este ano o gênero terror vem ganhando exemplares surpreendentes com produções independentes de qualidade e que fogem de clichês, principal mal desse tipo de filme. Depois do sinistro e belo A Bruxa, outra produção a se destacar no cenário é o austríaco Boa Noite, Mamãe (Ich Seh Ich Seh, 2014), uma história inspiradora e edificante sobre a maternidade, só que não.


Falando sério. Boa Noite, Mamãe é um pesadelo em forma de filme. Na trama, dois garotos gêmeos residem em uma casa isolada numa zona rural e desconfiam que a mulher rígida que está ali no mesmo teto que eles, com o rosto coberto por bandagens devido a um acidente, não é a sua mãe. Os diretores Severin Fiala e Veronika Franz realizaram uma obra angustiante em que a dúvida sobre a identidade da mãe permeia todo o filme.


7 de março de 2016

A Bruxa – um filme de terror simples e sinistro





O novo filme-sensação de terror, A Bruxa (The Witch, 2016) vai contra a maioria dos filmes recentes do gênero, sem se amparar em sustos fáceis e sangue exacerbado, e esta é justamente sua maior qualidade. O filme de estreia de Robert Eggers chama a atenção pela forma econômica de narrar uma história simples e trata o sobrenatural de forma plausível e com realismo.


A Bruxa se passa no século XVII e acompanha a trajetória de uma família de ingleses que são banidos de uma vila e vão viver isolados próximos a uma floresta sinistra. Religiosos fervorosos, a família tem a sua fé testada quando acontecimentos estranhos começam a surgir. Primeiro, o bebê da família some, depois, a plantação começa a apodrentar e animais começam a ficar agressivos. E as manifestações do mal pioram a cada minuto. 
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