1- Homeland - A série que tem como
plot principal um iminente atentado terrorista em solo americano continua com a
mesma qualidade apresentada na primeira temporada. Claire Danes e Damian Lewis
em atuações impecáveis, e um roteiro que sempre nos pega de surpresa. O único ponto negativo, a filha insossa e inexpressiva
do Sgt. Brody (Lewis), que nessa temporada ganhou um espaço maior na trama, mas não é nada que interfira na perfeição da série.

2- American Horror Story: Asylum - A
série/pesadelo de Ryan Murphy retornou nesta segunda temporada mais sádica e
trash como nunca imaginávamos. O ambiente agora é um hospício comandado por freiras,
além das criaturas anormais que vivem no local, a série ainda traz os diversos tipos de
representantes do mal, como o nazismo, extraterrestres, freiras possuídas por demônios, serial killers, tem de tudo. É a série mais angustiante
do ano. Superar esta temporada cheia de reviravoltas e com uma trama
intrincada que nunca sabemos o rumo que vai levar, será uma tarefa dificílima.

3- Nashville – Mesclando política e
música, esta é uma das séries estreantes mais bem produzidas e escritas do ano.
Connie Britton e Hayden Panettiere são duas artistas country em dois momentos
distintos de suas carreiras, uma está no auge, a outra em tempos de “greatest
hits”. Os atores coadjuvantes também esbanjam simpatia, e tem as lindas e
honestas músicas country que permeiam todos os episódios, uma das séries mais
agradáveis em exibição. Vida longa à série.
4- Dexter – O psicopata mais querido da TV está mais abusado, seu segredo já não é tão secreto assim e está apaixonado por uma linda assassina, interpretada pela Ivonne Strahovski (da série Chuck), desde então uma das personagens mais interessantes de toda a série. Dexter também está prestes a ser descoberto pela polícia e dessa vez é pra valer. É por causa disso tudo e o final tenso e bombástico, que a sétima temporada de Dexter foi genial e recuperou o fôlego perdido nos últimos dois anos da série.

5- Glee – Desde a metade da terceira
temporada Glee tem se mantendo numa ótima fase, os roteiristas andam menos
preguiçosos e mais corajosos. A escolha de Ryan Murphy em criar um núcleo em
Nova York – composto por Rachel e Kurt – fora dos muros do colégio tem dado uma
dinâmica incrível à série nesta quarta temporada, particularmente estou
adorando os dramas dos formandos. A cada episódio, fica evidente o esforço que
Murphy tem feito para que Glee não fique repetitiva, e é por isso que a série
figura aqui neste top.

6- Once Upon a Time – A série
continua mágica em sua segunda temporada.
Aqui o mundo da fantasia é um só, e todos os personagens dos contos de
fadas se conhecem, só em OUAT você vai ver o Capitão Gancho no País das
Maravilhas. Muitos podem torcer o nariz para essas “liberdades criativas”, mas
é justamente essa “salada fantástica” que
está o encanto da série, além de seus personagens carismáticos obviamente, como o
casal Branca de Neve e o Príncipe David, que formam a dupla mais bonita e
graciosa da TV.
7- Game of Thrones – Grandiosa. Esta
é a palavra que define a segunda
temporada da série, bem melhor que a temporada anterior. Com uma produção rica
em detalhes e cenários descomunais, Game of Thrones é uma
série de contemplação, é fato, mas o pacote ainda conta com um roteiro que amarra bem as incontáveis personagens e as dezenas de subtramas. O drama épico prova ser digno do incontestável selo de qualidade da HBO. Uma
pena que 10 episódios por temporada seja muito pouco.
8- Sherlock - Uma das séries
inglesas mais cultuadas e elogiadas do momento, evidentemente não poderia ficar de fora dessa lista. Se você acha a versão de Sherlock Holmes de Robert Downey Jr sensacional, é porque não viu Benedict
Cumberbatch na pele do detetive excêntrico. O mesmo digo da versão de Martin Freeman – protagonista de O Hobbit – para o Dr. Watson, melhor amigo de
Holmes. A dupla têm uma química invejável, é o principal trunfo do programa. Divertida,
esperta e surpreendentemente insana, assim é Sherlock.

9- Fringe – Com uma narrativa que
veio se reinventando ao longo das cinco temporadas, Fringe se firmou como uma das
séries scifi mais inteligentes da telinha, mas é tão desvalorizada pelo
público americano que ela está chegando
ao fim, a última temporada termina em janeiro de 2013, mas ao menos a série
terá um desfecho digno, com um final programado. Fringe não está aqui apenas pela ousada e
futurística quinta temporada, mas pela ótima quarta temporada, e por todas as outras
anteriores. A inovação sempre foi uma característica da série, algo pelo qual sempre será lembrada. Fringe
já é cult, e vai deixar saudades.

10- Hunted – Uma das estreias mais
originais de 2012. Hunted é uma série de espionagem e conspiração protagonizada
por Melissa George. No melhor estilo Alias (aquele seriado de ação com a Jennifer Garner),
a série inglesa se destaca pela sua frieza, violência e o enredo intrincado,
mas é um prato cheio para quem busca ação e suspense adulto. A série quase foi
cancelada, mas foi salva pelo canal Cinemax que vai dá outra chance a ela. A segunda temporada estreia no ano que vem.
Outras séries que não estão no TOP 10,
mas que me conquistaram neste ano de 2012:
Para rir e
se distrair:
Bunheads, Awkward, The
Neighbors, Veep.
Para quem deseja uma série de ação e suspense em doses
cavalares, seja com um super-herói de arco e flecha, lobisomens teens ou traficantes de meta:
Arrow, Teen Wolf, Breaking Bad.