O fim do ano chegou, é aquele momento de mostrar as séries
que me conquistaram em 2015, infelizmente, não pude ver todos os seriados que
eu tinha planejado, mas aqueles que consegui acompanhar e realmente
gostei, estão na lista a seguir.
Sense8
-
Ousada, libertadora, intrigante e envolvente, Sense8 foi a redenção dos
irmãos Wachowski, que colecionavam fracassos cinematográficos desde o fim da
trilogia Matrix. Sense8 ganhou a aprovação da crítica e do
público e mal posso esperar pela segunda temporada.
Demolidor - Outra série incomparável da Netflix. A versão realista, crua e violenta do herói cego da Marvel, Matthew Murdock, confirma o compromisso do estúdio com a adaptação fiel de seus personagens e por isso, Demolidor, por enquanto, é a melhor série da Marvel, posto do qual vai ser difícil derrubar.
How to Get Away with Murder: A mistura de
drama jurídico, suspense e mistério, além de uma protagonista (anti-heroína)
interpretada com unhas e dentes por Viola Davis, resultou em uma das séries
mais intrigantes dos últimos tempos. A segunda temporada mantém a qualidade da
primeira e as revelações bombásticas não param de surgir...
The
Leftovers: Uma das séries mais
brilhantes do momento. A segunda temporada teve cenários distintos e inclusão
de novos personagens, mas os dramas relacionados à partida repentina se
mantiveram para serem explorados por outros pontos de vista. Com mais mistérios
e perguntas a serem respondidas, a série teve nas idas e vindas do protagonista
Kevin (Justin Theroux) ao outro "mundo", o seu ponto forte, sem
contar o último episódio, de arrasar o coração.
Game of Thrones: A série épica da HBO nunca para de nos surpreender. A
chegada dos Outros, os momentos com os dragões em ação ou a cena da caminhada
da humilhação com Cersei, nua, tornam Game of Thrones a melhor série de
fantasia dos últimos tempos.
Jane The
Virgin: Uma das grandes surpresas do ano passado, a comédia “mexicana”
da CW continua surpreendendo na segunda temporada. Com personagens carismáticos
e reviravoltas mirabolantes, momentos absurdos e engraçadíssimos, espero que Jane
The Virgin tenha vida longa e continue nos divertindo tanto.
Penny Dreadful: Na sua segunda temporada, a série continua sendo um drama de horror imperdível, repleto de personagens riquíssimos e complexos. Eva Green, para variar, foi o destaque da temporada, sua atuação é assustadora, hipnótica e sobre-humana.
Empire:
No início do ano, estreou esta série que logo se tornou sensação nos EUA.
Criado por Lee Daniels (diretor do filme Preciosa), o trunfo de Empire
está em construir um olhar sobre um universo rico, polêmico e pouco explorado
na TV, o da comunidade negra e da cultura hip hop. A trilha sonora é ótima.
Mr. Robot: Uma das surpresas da TV em 2015. Intrigante, pessimista,
caótica e inteligente, a trama acompanha um garoto, Elliot, (Rami Malek,
sensacional), um hacker viciado e com problemas mentais que é convidado a liderar
um ataque online a uma grande corporação. Ah, e se você notar na história
alguma semelhança com o filme Clube da Luta, está de parabéns.
Banana:
A primeira temporada de Banana, exibido no Reino Unido no início do ano,
tem oito episódios, é uma antologia, em que cada episódio é dedicado a um
personagem gay. Banana narra os dramas realistas de gays e lésbicas
jovens sem maquiagem, de forma escancarada, irreverente e sem receio algum em
explorar temas sensíveis ou mostrar cenas explícitas de sexo. Vale descobrir.
Um achado.
Menções honrosas a outras ótimas séries: Narcos, Limitless, Please Like
Me, Humans, London Spy,
Jessica Jones, Bates Motel, Silicon Valley.
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