Sinto muito pelas pessoas, no
Líbano, que não poderão apreciar a estreia bem-sucedida e espetacular da Mulher-Maravilha
no cinema, por conta de um grupo que está boicotando o longa por uma razão que,
particularmente, não considero justificável: Gal Gadot já integrou o exército
israelense (algo que é obrigatório lá, homens e mulheres servem ao exército
após o período escolar), cujo país está há anos em conflito com o Líbano. Mulher-Maravilha
(Wonder Woman, 2017) é o filme de heroína que a DC, o cinema, o mundo estava
precisando. É o melhor filme da DC desde O Homem de Aço (2013) – apesar dos exageros, considero a obra de Zack Snyder um
filmaço, tão grandioso quanto o próprio herói.
Gal Gadot, uma atriz quase
desconhecida, fez um papel pequeno na franquia Velozes e Furiosos, calou a boca de muita gente no ano passado –
que criticou a escolha dela para o papel da heroína – quando ela, vestida já
como Mulher-Maravilha, roubou os holofotes de seus companheiros heróis em Batman Vs Superman. Desde então, as expectativas aumentaram e
felizmente elas foram correspondidas. A Diana de Gadot é encantadora, meiga e
uma guerreira destemida quando o momento exige.
Mulher-Maravilha possui a
narrativa típica de um filme de origem, mas ao contrário de alguns recentes da Marvel – cuja trajetória do protagonista é demais previsível a ponto
de incomodar – a história é concebida de
uma maneira que apenas queremos desfrutar do momento, da cena que está à nossa
frente, sem importarmos com o que pode ou não vir a seguir.
Seja nos diálogos engraçadinhos
com Steve Trevor (Chris Pine, sempre ótimo fazendo tipos cômicos e com pinta de
herói/galã) ou nas cenas de ação em plena Primeira Guerra Mundial, é a protagonista
que brilha e, como consequência, hipnotiza e nos deixa extasiados.
A sequência em que a princesa das
Amazonas vai ao front enfrentar os inimigos pela primeira vez é uma das melhores
do cinema 2017, digna de replays. Patty
Jenkins, mais acostumada com a direção de episódios de séries dramáticas como The Killing e o poderoso filme Monster – Desejo Assassino (aquele em
que Charlize Theron está horrenda) conduziu a aventura com segurança e confiança,
seja na forma de abordagem da heroína ou nos aspectos técnicos.
Jenkins soube
construir cenas de ação empolgantes, não do tipo intermináveis e cansativas
como as da franquia Piratas do Caribe
ou Transformers – embora o clímax
tenha destoado um pouco do restante da obra, em razão do costume de Hollywood
de megalomanizar nos finales
de suas superproduções. A opção por não adotar o estilo "sombrio" de outras produções da DC também foi um dos acertos.
Mulher-Maravilha
sustenta-se em dois pontos importantes, e estes são o seu trunfo:
narrativa simples e ligação emocional, e quanto a esse último, a Diana/heroína de Gal Gadot é a principal responsável, não há
como não se envolver e se comover com a sua causa e luta por um
mundo melhor, com pessoas melhores. Vida longa e próspera a essa Maravilha de
Mulher nos cinemas.
Só tenho lido críticas positivas em relação a esse filme. E é verdade que sua aparição no filme Batman vs Superman, ela roubou a cena do grande duelo em vários momentos.
ResponderExcluirabraço
Estou louca para assistir!!!!!!!
ResponderExcluirAdoro a atriz rsrs
Beijinhosss ;*
Blog Resenhas da Pâm
Vi este filme por que amo aos atores que participam nele. Adorei Mulher Maravilha, é algo muito diferente ao que estávamos acostumados a ver. Foi uma surpresa pra mim, já que foi uma historia muito criativa que usou elementos innovadores e um elenco super bom. É uma história sobre sacrifício, empoderamento feminino e um sutil lembrete para nós, humanos, do que somos capazes de fazer uns com os outros. É um dos melhores filmes de ação em 2017 gostaría que vocês vissem pelos os seus próprios olhos, se ainda não viram, deveriam e se já viram, revivam a emoção que sentiram. Eu gosto da forma em que ela esta contada, faz a historia muito mais interessante. Gal Gadot é ótima porque mostrou com perfeição a jornada de uma deusa, uma guerreira e uma mulher. Ela e Chris Pine são uma mistura perfeita. Eu recomendo!
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