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17 de setembro de 2016

Bruxa de Blair (2016)


As atualizações de medo do desconhecido e de claustrofobia foram realizadas com sucesso. O termo clichê “o melhor filme de terror de todos os tempos” é, sem dúvida, um exagero do marketing promocional, mas Bruxa de Blair (Blair Witch, 2016) pode ser um dos filmes mais claustrofóbicos de todos os tempos – há um superlativo para “claustrofóbico”? Seria claustrofobiquérrimo?. Se tiver, aplica-se muito bem a esse reinício – com cara de continuação – da história contada no sucesso de 1999, A Bruxa de Blair. Ah, ignore o deplorável A Bruxa de Blair 2, lançado em 2002, feito com único intuito comercial e totalmente alheio aos acontecimentos do longa original.

Dirigido por Adam Wingard, responsável pelo excelente The Guestcrítica aqui – Bruxa de Blair expande a mitologia do filme original de uma forma verossímil e esperta, inclui novos elementos sobrenaturais – que dá pano pra muitas teorias – e deixa o espectador se contorcendo na cadeira tamanha a tensão e o terror. Outro acerto é que esse filme pode ser visto independente se você viu ou não o primeiro longa.


4 de setembro de 2016

Hardcore: Missão Extrema


Em tempos em que os filmes de ação se resumem basicamente a filmes de super-heróis e de agentes (Kingsman, Jason Bourne), é reconfortante saber que, fora do mainstream, tem gente no cinema trabalhando para trazer inovação a esse gênero tão subestimado e oferecer ao público uma obra desafiadora, ousada e diferente de qualquer filme de ação que você tenha visto ultimamente, é o caso de Hardcore: Missão Extrema (Hardcore Henry, 2015), do estreante  diretor russo Ilya Naishuller – que também roteirizou o longa – e protagonizado por Sharlto Copley (Distrito 9, Elysium).

Sabe esses vídeos em que uma pessoa com uma câmera GoPro atrelada à cabeça realiza perigosas aventuras de bike ou esportes radicais e nos deixam tontinhos, parece até que estamos ali com ela? Pois então, Hardcore: Missão Extrema utiliza esse recurso de uma maneira bastante eficiente durante todo o filme, colocando o espectador sob a perspectiva do personagem principal Henry.

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