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25 de março de 2017

Fragmentado de M. Night Shyamalan



Quantos retornos “à boa forma” M. Night Shyamalan terá? Meus caros, o diretor de O Sexto Sentido já fez as pazes com o sucesso e o “bom cinema” em 2015, quando lançou o ótimo suspense A Visita, seu filme mais relevante em 10 anos. A sua nova obra, Fragmentado (Split, 2017), apenas dá sequência à boa fase de Shyamalan e reafirma que ele percebeu que o seu forte são filmes pequenos, mais autorais e com menos interferência de estúdio.

Em Fragmentado, James McAvoy interpreta Dennis, Barry, Patricia, Hedwig, Kevin, Jade, Orwell e muito outros.  É um homem que possui 23 personalidades distintas e sequestra e mantém em cativeiro três jovens garotas para um fim “macabro”. Nem preciso comentar que McAvoy está estupendo em cena, poucos atores possuem a versatilidade e a expansão como ator para encarar esse desafio (né Mark Wahlberg!), mas McAvoy traduz esse desafio em uma atuação que impressiona a cada personalidade que surge. 

11 de março de 2017

Kong: A Ilha da Caveira



Em 2005, Kong: o rei dos macacos voltou aos cinemas em uma aventura grandiosa pelas mãos de Peter Jackson, dois anos após o fim da trilogia de O Senhor dos Anéis. King Kong é grandioso mesmo, em vários sentidos, além da duração de mais de 3 horas de filme, a obra tem a magnificência a qual Jackson impôs em suas obras tolkienianas. Apesar de pouco lembrado hoje em dia, King Kong continua com sua aura épica, é um drama que explora a fundo seus personagens, e também uma aventura de tirar o fôlego, com sequências de ação memoráveis e efeitos visuais estarrecedores, típico de uma obra de Jackson.  

Doze anos depois, o macaco mais emblemático do cinema retorna, imenso, em Kong: A Ilha da Caveira (Kong: Skull Island, 2017), sem a cara de “clássico” do épico de Jackson, mas ainda assim, é uma empolgante e despretensiosa aventura.

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