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15 de janeiro de 2012

Steven Spielberg: Décadas de risos e lágrimas - parte 1




Um dos maiores diretores do cinema será homenageado aqui no Cinemidade, o nerd que alegrou nossas vidas e nossas tardes, por meio de  tantos filmes e personagens inesquecíveis desde os anos 70 merece o prestígio dado por esse humilde blog. Além do mais, ele está nos cinemas em dose dupla, com o drama Cavalo de Guerra, e a animação As Aventuras de Tintim: O segredo do Licorne. Se o primeiro filme é daqueles que possivelmente sairemos do cinema com os olhos úmidos, o segundo é uma aventura típica de Spielberg, divertida e com cenas de tirar o fôlego. 

Com base nessas duas reações, choros e risos, traçaremos os melhores trabalhos do cineasta, os dramas comoventes e as aventuras leves e divertidas.

Os chefões riram primeiro

No início dos anos 70, Steven Spielberg se tornou o queridinho da indústria cinematográfica ao transformar um roteiro que dava para resumir em duas linhas, e com apenas 13 dias para filmar, em um sucesso inesperado de público e crítica. Refiro-me ao filme Encurralado (Duel), originalmente produzido para a TV, chegou aos cinemas devido ao seu êxito comercial. A produção é uma aula de como fazer um ótimo filme com uma história simples e pouco dinheiro. Encurralado foi a “porta de entrada” para o clássico Tubarão, e desde então, quase todos os seus filmes posteriores transformaram-se em grandes sucessos de público. Quem estava rindo à toa aí nessa história? Bom, não éramos nós, mas os chefões de Hollywood que encontraram em Spielberg, o cara perfeito para realizar filmes comerciais de qualidade e com um retorno 100% garantido. 

                            Encurralado: O caminhão mais assustador do cinema! 



Depois de “inventar” os filmes-monstro com Tubarão, o cineasta deu início ao que seria no futuro, uma trilogia alienígena spielberguiana com o seu primeiro longa sobre seres extraterrestres,  Contatos Imediatos de Terceiro Grau, no qual os visitantes se comunicam através de sons e luzes, é uma delícia de filme. Entramos nos anos 80, sua melhor década, e para  nós também, Spielberg virou sinônimo de aventuras empolgantes juvenis e de filmes de choro fácil. 


Aventuras doces e juvenis


E.T. O extraterrestre, nos fez rir e chorar com a história do ETzinho perdido aqui na Terra. A partir deste fenômeno, todos os filmes do diretor significavam diversão garantida e muitas gargalhadas:  a trilogia Indiana Jones, e os milhares de filmes que Spielberg atuou como produtor: Gremlins, Os Goonies, De volta para o futuro I,II e III,  Um Dia a Casa Cai, entre outros, e os aterrorizantes Aracnofobia e Poltergeist, aqui a gente ria de medo mesmo! 


Lágrimas involuntárias...

Acredito que não tenha diretor que tenha trabalhado mais na década de 80 que o Steven. Ainda nesse período, ele dirigiu dois dramas, mostrando que também era capaz de contar histórias mais sérias e adultas. A Cor Púrpura, um dramalhão desses de lenços e soluços, protagonizado pela Whoopi Goldberg e uma jovem Oprah Winfrey. Ele foi indicado a 11 Oscars, mas não levou nenhum, certamente a “falha” está na lista das maiores injustiças do Oscar. Acho que foi aqui, que o diretor se sentiu mais frustrado...


Império do Sol, foi outro drama bastante elogiado pela crítica, e nos apresentou a um jovem talentoso Christian Bale (olha ele aí na foto) – ainda sem a língua presa – que no futuro se tornaria o herói mais cultuado do cinema, o Batman, na versão de Christopher Nolan.



A trajetória de Spielberg continua, clique aqui!

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