Rindo entre dinossauros e
nazistas
Estamos nos anos 90, Spielberg nos
apresentou a uma obra-prima chamada A
Lista de Schindler e finalmente foi reconhecido pela Academia, levando vários
prêmios para casa, inclusive a estatueta de melhor diretor. Steven
chorou de alegria. E no mesmo ano, o cineasta lançou Jurassic Park, uma de suas melhores obras, e ainda quebrou recordes de bilheteria inimagináveis. O nerd estava rindo à toa...e nós ríamos junto
com ele.
Depois de uma década de 80
“corrida”, o diretor quis descansar mais
nesse tempo, produziu longas de grande porte como Twister e Homens de Preto,
e depois de dois "deslizes", a continuação
de Jurassic Park: Mundo Perdido e o drama que ninguém viu, Amistad, recebeu sua segunda
estatueta de melhor diretor pelo drama de guerra O Resgate do soldado
Ryan, lá no finalzinho da década.
Sentimentalismo excessivo
Anos 2000, período de muita
versatilidade do diretor, mas também de muito sentimentalismo forçado. A.I. - Inteligência
Artificial, aquele filme com o garotinho de O Sexto sentido, não é um filme ruim, chorei muito com a cena em que o menino é abandonado, mas o final capenga, enganador e
desnecessário, impossibilitou o filme de
entrar na minha lista de melhores trabalhos do Steven.
E o apelo sentimental exagerado continuou em Minority Report e em Guerra dos Mundos, mas felizmente não afetou o resultado final dos dois longas, que são alguns dos meus favoritos,
principalmente a adaptação da obra de H. G. Wells, que fecha a trilogia alienígena do diretor,
iniciada com Contatos Imediatos e E.T. Guerra dos Mundos tem cenas grandiosas e
tensas e uma fotografia belíssima, que compensam até o final tosco.
Prenda-me se for capaz juntou
Leonardo DiCaprio e Tom Hanks e virou uma fita legal e despretensiosa, assim
como a ressurreição de um certo arqueólogo em Indiana Jones e o reino da Caveira de Cristal, que resultou num filme
divertido, bem ao estilo das obras dos anos 80.
O drama vai para a TV
O drama vai para a TV
O Terminal e Munique chegaram aos
cinemas e são os trabalhos que eu menos aprecio. Mas para que se preocupar com o
cinema, se no mesmo período ele produziu uma obra-prima para a TV, a minissérie
Taken. Com uma história intrincada que acompanha dos anos 40 até o século 21, várias
famílias que são afetadas por abduções alienígenas, esta obra televisiva é imperdível. Não tem ninguém que trate de extraterrestres melhor que Spielberg, né?! Ele
também produziu outro sucesso da telinha, a série de guerra Band of Brothers.
Na telona, produziu filmes
divertidos como o Paranoia, Transformers e o ótimo Super 8, esse último uma homenagem explícita de J.J. Abrams ao diretor e a todos os filmes oitentistas.
Tropeços recentes
Recentemente, a credibilidade de
Spielberg anda um pouco abalada, ele produziu duas séries fracassadas, Falling Skies e Terra Nova, "produziu" os horrorosos Transformers 2 e 3, que na minha opinião, não teve nem a participação do seu dedo mindinho aí. Por que? Porque, se compararmos
os dois últimos filmes com o primeiro, fica claro que Transformers 1 é bem mais "humano", a trama é melhor desenvolvida e as cenas de ação não pecam pelos excessos.
Enfim, o que importa é que Spielberg está perdoado, ele ainda é um cineasta muito querido, sonhador, talentoso e ainda queremos
ver seus trabalhos por décadas e décadas, queremos rir e chorar mais e mais com suas obras cinematográficas. Já estou ansiosíssimo pelo elogiadíssimo As Aventuras de Tintim, uma aventura com
o selo de qualidade “Spielberg” de verdade, como há muito tempo não víamos.
Confira a PARTE 1 desse post em homenagem ao nosso nerd preferido.
Confira a PARTE 1 desse post em homenagem ao nosso nerd preferido.
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