Antes de tudo, Feliz Ano Novo leitores. O primeiro post do
ano não é sobre um lançamento cinematográfico ou uma nova série, mas sobre
um dos clássicos do cinema, Psicose, e o
seu diretor Alfred Hitchcock, que este ano terá sua obra “ressuscitada” na
TV pela série Bates Motel, que mostrará
a juventude de Norman Bates, o psicopata de Psicose. Já no cinema, Hitchcock é o
nome da produção que vai narrar um caso amoroso do cineasta nos bastidores do suspense de 1960.
Relação entre mãe e filho será o foco na série Bates Motel
Bates Motel estreia em março, o trailer da série me deixou
com altas expectativas, e Freddie Highmore (o menino de A Fantástica Fábrica de
Chocolate que agora é gente grande) vive o tímido e transtornado Norman Bates e parece que a
escolha do ator foi mais que acertada. Hitchcock, o filme, estreia em
fevereiro, e tem Scarlett Johansson como a loira que reviverá a famosa cena do
clássico do chuveiro e Anthony Hopkins interpretando o diretor. É, este ano é
de Alfred, um dos primeiros diretores que aprendi a gostar antes mesmo de se
tornar um cinéfilo.
Perkins, atuação elogiada e lembrada até hoje.
Se você deseja ver a série ou o novo filme sobre os
bastidores de Psicose, obviamente é necessário assisti-lo. Psicose é muito
inovador para a sua época, por muitos motivos, o diretor não hesitou em “matar” a sua protagonista na metade do filme, a cena do chuveiro foi filmada em 70 diferentes ângulos, os
diálogos em off de outros personagens enquanto a protagonista Marion Crane (Janet Leigh) dirige seu veículo, é um dos artifícios mais criativos usados no cinema que já vi. Ah,
e tem a poderosa e angustiante trilha sonora, certamente um dos maiores trunfos
do longa.
A fotografia belíssima em preto, branco e os impressionantes
tons de cinza nos cenários rico em detalhes, evidencia a preocupação do diretor
com a parte estética da produção. Anthony Perkins, que vive o psicopata mais
famoso do cinema, exala simpatia e assusta apenas com o olhar. A conversa entre
ele e Marion numa sala cheia de animais empalhados é tensa, e pelas variações
de tom de voz de Norman já podemos notar que o rapaz esconde uma personalidade doentia.
Hitchcock, imortal.
Psicose é sem dúvida o melhor suspense de todos os tempos, é meu
filme predileto do Sir Alfred, ele
encabeça uma lista de outras quatro obras-primas hitchcockianas indispensáveis
para qualquer um que aprecie a sétima arte.
Os meus preferidos do Sir Mestre do Suspense:
1- Psicose (1960)
2- Disque M para Matar (1954)
3- Os Pássaros (1963)
4- Intriga Internacional (1959)
5- Janela Indiscreta (1954)
Confira abaixo o tenso trailer da série Bates Motel.
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