Jeffrey Jacob Abrams é o homem de
ouro de Hollywood da atualidade, e isto ninguém pode contestar. Todo mundo quer
uma fatia da sua mente brilhante. De quem estamos falando mesmo? Ah, é o J. J. Abrams, roteirista,
produtor e diretor, que recentemente divulgou que vai assumir a nova versão de
Star Wars. Com a sequência de Star Trek estreando este ano, a gente ainda vai
ouvir falar muito desse cara – como se isso já não acontecesse, a cada dia leio
uma notícia de uma nova série que vai produzir.
Abrams é um dos homens mais
requisitados da indústria do cinema, e agora um dos mais poderosos, pois será
responsável por duas das maiores sagas do cinema: Star Trek e Star Wars.
Seus filmes são garantia de público e de boas críticas, ele é um incansável nerd que vem colecionando
hits tanto na TV quanto no cinema. Sou um fã confesso do diretor desde a polêmica
Lost, é o cara do suspense, do mistério, da ficção científica, suas obras são
envolventes, fantasiosas, repleto de efeitos especiais, mas ele sempre faz
questão de humanizar seus personagens. Se eu tinha revirado o olho com a
notícia do remake de Star Wars, com Abrams no comando, minhas esperanças foram recuperadas,
In Abrams I Trust. Confira abaixo, os
seus melhores trabalhos como produtor e diretor.
Lost (2004 – 2010) – Esta é a série que é massacrada até hoje em
razão de seu final um tanto comum demais para os espectadores que esperavam
algo mirabolante em seu desfecho, talvez porque já estavam (mal) acostumados
com as inúmeras surpresas que a série nos proporcionou em suas seis
temporadas. Deixando isso de lado, Lost
é uma das melhores e mais criativas séries da televisão, inovadora em sua narrativa,
seu mundo ficcional não se limitou à TV e foi parar na web, em HQs, e em outras
mídias, transformando-a em um fenômeno estrondoso, e levou o nome de Abrams aos ouvidos dos
figurões de Hollywood. Sua vida nunca mais foi a mesma. Além de produtor da
série, J. J. dirigiu os dois (ótimos) primeiros episódios da série.
Alias (2001 – 2006) – Antes de
Lost, Abrams já havia criado uma das
séries de espionagem mais bacanas da TV, Alias
Codinome: Perigo, estrelada por Jennifer Garner, e que contou também com a participação de um (ainda) desconhecido
Bradley Cooper. Jennifer vive Sidney Bristow, uma jovem agente secreta da CIA mas que
tem que atuar como uma agente dupla, complicando ainda mais a sua vida pessoal e as suas
missões espetaculares e eletrizantes. Com uma trama complexa e muitas
reviravoltas, Alias continua sendo um
bom programa para quem curte o gênero. Abrams atuou na série como produtor,
além de roteirizar alguns episódios.
Fringe (2008 – 2013) – Fringe foi a primeira série cuja campanha de
marketing antes de sua estreia usou o nome de J. J. Abrams – “do mesmo produtor
de Lost” - como chamariz nos comerciais e nos trailers do programa, aumentando
as expectativas do público para a nova atração scifi. Fringe estreou com uma recepção morna da
crítica, embora tenha obtido sucesso em termos de audiência. Ao longo das
temporadas, o quadro se inverteu, o público abandonou o seriado enquanto a
crítica aclamava-o cada vez mais. Resumindo, Fringe, cujo final foi exibido
este mês nos EUA, ganhou status de cult e terminou como sendo uma das séries de
ficção científica mais originais e surpreendentes já produzidas. A série já deixa
saudades.
Star Trek (2009) – Se o nerd conseguiu reinventar essa franquia de forma
bem sucedida, apresentou a nave Enterprise e seus tripulantes para um novo
público e conquistou novos trekkers, por que não considerá-lo para re(filmar)
uma outra grande franquia do cinema criada por George Lucas? Star Trek foi uma grande surpresa para mim
naquele ano, claro que eu confiava no talento do diretor, mas o único filme da
saga que tinha visto, eu tinha odiado, então, eu fiquei um pouco sem
expectativas em relação à ele. Resultado: tornei-me um trekker de carteirinha,
e aguardo ansiosamente pela sua sequência, Além da Escuridão, que estreia em
junho. Após dirigir Missão Impossível III e com esta
produção no currículo, J.J. se consagrou como um dos melhores e mais competentes diretores de
filmes de ação e aventura.
Cloverfield – Monstro (2008) – Com uma excelente campanha de
marketing, que deixava todo mundo afoito morrendo de curiosidade para ver o
filme, a fita de monstro no estilo “câmera
na mão” foi mais uma prova de que o nome J. J. Abrams, que assinava a produção, significava grande sucesso comercial. Com um
orçamento baixo, Cloverfield se
tornou um sucesso de bilheteria. Abrams reinventou
mais uma vez, realizou uma ficção científica com elementos do subgênero “pseudo-documental”
e agradou a todos. Caótico e realista, Cloverfield deve ganhar
uma sequência em breve.
Super 8 (2011) – Esta deliciosa
aventura infanto-juvenil no estilo anos 80, foi escrita e dirigida por J. J., é
uma homenagem descarada a um dos seus maiores ídolos, Steven Spielberg e à sétima arte. Produzida por Spielberg, Super 8 mistura
humor, aventura e cenas de ação de tirar o fôlego de forma equilibrada, sem nunca deixar de lado os personagens e seus dramas pessoais, este é o estilo de Abrams,
é sua marca registrada, assim como Star
Trek, Super 8 é um filme divertido,
indicado para todos os públicos, inteligente e envolvente, é justamente isto
que se deve esperar de Star Wars VII.
Nosso gênio homenageado não para. Vai produzir a série Believe, em
parceria com o diretor Alfonso Cuáron, e outra sobre uns robôs policiais, que terá como
produtor principal, J. H. Wyman, de
Fringe. O cara não é foda?
Seu blog é ótimo, me encantei!
ResponderExcluirNão tem uma página no facebook? Seria ótimo poder acompanhar o blog por lá.
Ganhou uma nova fã!
Beijos.
Que ótimo que tenho uma nova fã agora, ainda não tenho página no facebook, já pensei nisso, mas não sei se a minha metodologia que uso aqui, os textos longos por exemplo, se encaixaria no facebook... mas pensarei novamente nessa ideia. :p
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