O ano mal começou e já temos um
dos pilotos de séries mais surpreendentes e instigantes de 2013. Me refiro à promissora Banshee, nova
investida do roteirista Alan Ball, criador também de True Blood e da fúnebre (e
excelente) A Sete Palmos (Six Feet Under).
A nova série de ação estreou
semana passada no canal Cinemax e já me conquistou nos seus primeiros cinco
minutos, quando o protagonista Lucas Hood (interpretado pelo desconhecido e boa
pinta Antony Starr) entra numa perseguição cinematográfica e pra lá de empolgante nas ruas de Nova York, culminando
na queda de um ônibus de turismo que vem se arrastando em sua direção. É de tirar o fôlego!
Início da série é eletrizante.
O protagonista é aquele típico
cara “fodão”, determinado, impulsivo, valentão, consegue facilmente uma transa
com a primeira mulher que aparece em sua frente e luta com três ou quatro caras com uma
facilidade anormal. É verdade que desses tipos já existem muitos na TV e no cinema, esta não é a novidade em
Banshee, mas garanto que o ator
Antony Starr encarna bem o tipo, só espero que seu personagem ganhe mais profundidade
nos próximos episódios.
A premissa básica também não é assim
um poço de originalidade: um habilidoso ladrão sai da cadeia após ficar preso por
15 anos e assume a identidade do novo xerife da cidade. Porém, a
cereja do bolo da série está no contexto no qual esta história está
inserida e nas inúmeras ramificações que essa trama pode seguir, e claro, em se
tratando de Alan Ball, não vamos esperar pelo óbvio, mas por muita ação,
violência e coisas bizarras.
Antony Starr fazendo cara de "amigável".
Banshee é o nome da cidade onde Lucas vai parar após sair da prisão, o local é próximo a uma comunidade Amish (aquele
povo misterioso e super conservador que adora andar de carroça e vive como estivesse no século 18), e como já
disse, esse elemento deve render ótimas subtramas na série. Outro ponto a destacar, é o antagonista, que tem o
nome estranho de Kai Proctor e deve atormentar bastante a vida do nosso protagonista, é o cara que
manda na cidade inteira e responsável por várias atividades ilegais ali. Sua
presença em cena nos causa arrepios.
Além desses dois personagens também vale citar o travesti-hacker Job, amigo de Lucas. A princípio, pensei: “Ah, é uma versão high-tech do Lafayette de True Blood". Mudei completamente de opinião com a cena em que ele causa uma explosão, assim, de uma forma discretíssima. Job promete roubar a cena do personagem principal.
Lucas e seu amigo Job, um travesti cheio de surpresas tecnológicas.
Com uma história inicial bem contada,
produção impecável, e uma eficiente apresentação dos tantos personagens da
série, Banshee me conquistou de
imediato, espero que a sua qualidade seja mantida nos próximos nove episódios.
As cenas de luta, violentas, sangrentas e chocantes, são outros atrativos da
série, elementos que não podiam faltar num programa do Mr. Ball não é mesmo?
Ah, já ia esquecendo, as cenas de sexo tórridas, complementam o cardápio.
Banshee tem uma trama bastante promissora, é essa a sensação que
tive no final do primeiro episódio, fazia tempo que eu não assistia a algo e no
fim ficava tão ansioso para ver o próximo capítulo. Se interessou? Veja o trailer!
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