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21 de agosto de 2017

Um Contratempo – um exercício de percepção



Talvez você não saiba, mas o cinema espanhol tem uma contribuição bastante significativa ao gênero suspense/mistério e que deveria ser mais prestigiada pelo público em geral, posso citar alguns exemplares de língua espanhola que compensa qualquer possível trabalho de ter que procurar tais obras na web, por exemplo, as obras-primas de Guillermo Del Toro A Espinha do Diabo e O Labirinto do Fauno, A Pele que Habito de Pedro Almodóvar, do diretor Alejandro Amenábar tem os ótimos Tesis – Morte ao Vivo e Preso na Escuridão (Abra Los Ojos, que ganhou versão péssima com Tom Cruise chamada Vanilla Sky), o tenso REC e o elogiado El Cuerpo, este último, do promissor Oriol Paulo, que também é o responsável pelo thriller mais surpreendente que você verá neste ano, Um Contratempo (Contratiempo, 2016), disponível na Netflix e objeto principal dessa crítica.


Graças à sua disponibilidade na famosa plataforma on-line, Um Contratempo tem ganhado aos poucos reconhecimento e um público cativo. Não me espanta se o filme espanhol brevemente ganhar um remake “meia boca” de Hollywood e o diretor Paulo for convidado para assumir outra refilmagem desnecessária, impedindo o cineasta de trabalhar em projetos originais e possivelmente mais interessantes.

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