- Arrow: Com o fim de
Smallville, o canal CW quis preencher o vácuo com outra série de heróis, o
personagem que ganha as telas agora é o Arqueiro Verde. O primeiro episódio já me agradou. O canal acertou em cheio, Arrow surpreende, é
mais adulta, violenta e menos inocente que Smallville. O protagonista Oliver
Queen/Arqueiro Verde, é vivido por Stephen Amell, que já fez diversas
participações na TV, sua atuação não é inspirada, também não compromete em nada
a série, cá entre nós, analisar a atuação do cara é a última coisa que os
espectadores querem fazer e saber, não é? Oliver é um rapaz rico que após um acidente
que matou seu pai e uma “amiga", é dado como morto e fica desaparecido por cinco
anos. Então, num belo dia de sol, ele retorna para colocar a sua máscara, se mune de arco e flecha e vai combater o crime. Mistérios e draminhas envolvendo a família do herói, mais as cenas de ação empolgantes, Arrow é um ótimo passatempo e deve ser
um dos sucessos da temporada. Tem trailer legendado aqui!
- Nashville: Começou a batalha
das divas country na TV. Resumidamente, este é o plot principal da elogiada
série Nashville, que estreou este mês, mas já conquistou a crítica e eu também,
com apenas um (ótimo) episódio exibido, e visto, por este que vos fala. Connie
Britton (American Horror Story) e Hayden Panettiere (a cheerleader de Heroes)
são duas cantoras de música country, a primeira interpreta Rayna, a artista veterana,
cuja carreira já começa a sinalizar decadência, a outra se chama Juliette, faz
o estilo Taylor Swift, estrela jovem em ascensão e bastante popular, porém, bem menos
talentosa que a sua rival “madura” e super adepta do autotune (não, não acho
que a Taylor use esse recurso). A série me cativou por diversas razões, as boas
atuações, a trilha sonora country onipresente e deliciosa, um roteiro bem
construído e por mostrar o universo musical de uma forma impiedosa e bastante
condizente com a realidade. Parece que a suposta rivalidade entre artistas pop
inspirou uma série que tem tudo para ganhar vida longa nas telinhas. Dá uma espiada no trailer.
- Hunted: Com Frank Spotnitz, um
dos produtores de Arquivo X nos créditos, e um jeito bem Alias de ser (aquela espetacular
série de espionagem com Jennifer Garner), Hunted é sinônimo de originalidade e frescor
na TV. Para quem está saturado do “arroz com ovo” dos seriados americanos, a
série é ideal, não por acaso, o programa
é britânico, exibida pelo canal BBC. Hunted mostra sua ousadia já nos primeiros
vinte minutos do primeiro episódio. Com pouquíssimos diálogos, uma fotografia
esverdeada e obscura, conhecemos a protagonista
Samantha (Melissa George, que também participou de Alias) numa missão de
resgate, a sequência é repleta de tensão, suspense, ação e reviravoltas de cair
o queixo, é isso mesmo, e só estamos nos primeiros minutos da série, estamos completamente
“perdidos”, nada sabemos da trama, exceto por Samantha ser uma espiã habilidosa
ao extremo e que foi traída por seu namorado. Hunted é direta, violenta, crua,
complexa, uma experiência inusitada. A primeira temporada já está fechada
pela emissora (viva!), e terá um total de oito episódios, com duração de aproximadamente
uma hora cada. Oh, o trailer!
- Revolution: O que seria de nós
se a energia elétrica acabasse de uma hora para outra, sem qualquer explicação?
Essa é a ideia principal da nova série de J J Abrams, Revolution. Apesar de ter
um piloto fraco, eu garanto, esse drama pós apocalíptico é bem superior à outra
empreitada televisiva do produtor, Alcatraz, um fracasso retumbante do início
do ano. Revolution tem boas cenas de ação, é repleta de reviravoltas, e como em
Lost, novos elementos são adicionados à trama a cada episódio e a narrativa
alterna entre o presente e o passado. Mesmo com um início não muito empolgante, a
série vai ficando melhor nos episódios seguintes, e ao contrário de Alcatraz, a
trama tem potencial e parece rumar um caminho certo já estabelecido. O drama de ação scifi ganhou temporada completa de 13 episódios, vamos torcer para que a série tenha
sucesso e não “se perca” até o final da temporada. Confere a prévia.
- 666 Park Avenue: Eu sei que é
cedo, mas com quatro episódio exibidos, 666 Park Avenue pode ser considerada
uma grata surpresa, ao menos para mim, que não esperava nada da série. É um
seriado de terror e suspense, é um equívoco compará-lo com American Horror
Story, até porque AHS é bizarro demais e tem um estilo inigualável. A trama? Ah,
Jane e Henry são um casal que se mudam para um prédio antigo e luxuoso de Nova York, onde se tornam síndicos. Terry O´Quinn (Lost) interpreta o dono do prédio, o
capeta em pessoa, que oferece a seus
inquilinos a realização de desejos por meio de um pacto com o diabo. Ok, a
história não é nada original, transbordam clichês, mas prende a atenção do começo ao fim, tem
personagens carismáticos, Terry está ótimo em (mais) um papel enigmático, tem aqueles momentos
angustiantes e cenas de suspense hipnotizantes, ideal para quem ama o gênero. Uma série bem descompromissada. Gostei. Veja o trailer sinistro.
Outras duas séries também merecem serem listadas aqui, a comédia gay The New Normal, e o thriller de ação e conspiração Last Resort, duas séries envolventes e de qualidade. Clique nas fotos e veja o trailer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário