Páginas

21 de junho de 2015

As melhores obras das visionárias Wachowski




Com a estreia da arrebatadora série Sense8, produção muito bem recebida pelo público e que marca as pazes de Lana e Lilly Wachowski com o sucesso, resolvi listar as melhores obras das irmãs visionárias, pois a trajetória das roteiristas e diretoras não é calcada apenas por “insucessos” como aponta a mídia incansavelmente. Algumas produções, é verdade, foram fracassos de público e de crítica, mas nunca se deve dizer que suas obras são simplistas e preguiçosas, pelo contrário, sempre há algo visualmente espetacular, enredos intrigantes e complexos. 




Ligadas Pelo Desejo (1996): Antes de abalar a humanidade com Matrix, Lana e Lilly lançaram esta pérola dos anos 90. Ligadas Pelo Desejo (Bound) é um suspense muito bem executado sobre duas lésbicas que planejam roubar a máfia e fugir com o dinheiro. Jennifer Tilly e Gina Gershon protagonizam o filme e algumas cenas tórridas de sexo. O longa foi aclamado pela crítica na época e abriu as portas para as cineastas (eles, na época), em Hollywood. Se você não viu a obra, ASSISTA AQUI no You Tube há o filme completo e dublado.



Matrix (1999): Não tem o que falar muito de Matrix, apenas que este filme revolucionou Hollywood e mudou a forma de fazer o cinema de ação. Matrix foi um divisor de águas na sétima arte e ainda continua influenciando obras fílmicas, séries de TV e por aí vai. A complexa obra-prima das Wachowski mistura religião, filosofia e tecnologia e ainda nos presenteia com cenas de ação que nos surpreende até hoje, 16 anos após sua estreia.



Matrix Reloaded (2003): A continuação do filme estrelado por Keanu Reeves é ambiciosa e nos dá em grande escala tudo o que vimos em Matrix. As cenas de pancadaria são longuíssimas e digna dos melhores filmes de artes marciais. As cenas de ação são fenomenais – como a interminável sequência na rodovia. Tudo é mais e maior. Já a trama, só fica mais complicada. Como segunda parte de uma trilogia, não apresenta muitas respostas  acerca do conceito do que é a Matrix, mas diverte, enche os olhos e incita a massa cinzenta a funcionar. Revolutions, a última parte, estreou no mesmo ano, mas não empolgou muito, mesmo assim é uma trilogia obrigatória.




Speed Racer (2008): Depois de roteirizar o ótimo V de Vingança, as sisters comandaram este, que é o melhor “fracasso” cinematográfico da carreira delas. O público não “abraçou” o psicodélico filme do garoto Speed Racer, estrelado por Emile Hirsch e baseado em um famoso desenho animado.  As cores fortes, o estilo retrô e a narrativa inovadora, as cenas de corrida alucinantes espantaram o público. Ninguém estava esperando por tanta inovação. Uma pena. Gosto muito desse filme.



Sense8 (2015): A produção é da Netflix, mas não é menos ousado do que as outras obras cinematográficas de Lana e Lilly Wachowski. Sense8 - crítica aqui foi filmada em oito cidades diferentes espalhadas pelo mundo e é a produção mais “pé no chão” da dupla. A ficção científica conta a história de oito pessoas que têm suas mentes conectadas, o que possibilita compartilhar entre eles emoções e habilidades. A série tem personagens cativantes, momentos memoráveis e traz de volta aquela liberdade criativa que tanto apreciamos nas talentosas irmãs. 


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...