mãe! – Certamente o filme que mais me
incomodou neste ano, durante semanas. Quanto mais o tempo passava, mais eu
gostava dessa viagem alucinada, polêmica, desagradável e reflexiva de Darren
Aronosky. mãe! é como vinho, fica melhor com o tempo, não é um filme para se entender apenas, mas
para interpretar segundo o seu próprio repertório cultural e social.
La La Land - Cantando Estações – O clássico e o moderno convivem
harmoniosamente nessa obra musical encantadora que faz uma ode ao cinema para
contar a história de dois jovens em busca de seus sonhos. Mágico.
Mulher-Maravilha – Narrativa simples e
ligação emocional com o público, graças ao carisma de Gal Gadot, são os maiores
atributos desse filme de super-herói mais humano que você viu nesse ano.
Fragmentado – James McAvoy interpretando
dezenas de personagens fantasticamente, como ficar indiferente? Impossível. Sua
atuação é o motor desse retorno bem-sucedido de M. Night Shyamalan ao bom
cinema de mistério.
Moonlight – Questões como bullying, sexualidade, masculinidade, solidão e
a busca da identidade são tratadas nesse vencedor do Oscar de Melhor Filme 2017
sem impor um ponto de vista, sem exageros, mas com muita sinceridade e
delicadeza.
Em ritmo de fuga (Baby Driver) – A boa surpresa do ano. O criativo diretor Edgar Wright (Todo Mundo Quase Morto, Scott Pilgrim)
eleva o gênero de filmes de ação a um novo patamar. Ansel Elgort, Jamie Foxx e
Jon Hamm estão em sintonia nesse longa de ação frenético, bem-humorado e
musical.
Blade Runner 2049 – Denis Villeneuve acertou
novamente. Com a atmosfera e até o ritmo arrastado do longa original, essa
sequência do cult oitentista de Ridley Scott
amplia o universo e estabelece novos caminhos para o futuro.
Uma obra visualmente espetacular e cuidadosamente executada.
It: A Coisa – O filme que mais me
surpreendeu, justamente porque eu não estava dando a mínima para esse remake. O
bom equilíbrio entre cenas violentas impactantes e o humor juvenil dos
protagonistas fez deste um dos filmes de terror mais impressionantes do cinema
recente. Bill Skarsgard como Pennywise foi uma escolha acertadíssima.
Logan – O filme definitivo do Wolverine,
finalmente o herói de Hugh Jackman ganha um filme à sua altura. Velhos e
cansados, Logan e Xavier (Patrick Stewart) partem numa jornada derradeira,
furiosa e cheia de surpresas. Um drama de ação realista e emocionante.
Dunkirk – Uma obra tecnicamente majestosa (a composição das cenas é de
encher os olhos). Nolan basicamente constrói sua obra fílmica colocando os
personagens em situações de guerra extremas e nos faz sofrer junto com eles. Um
filme de guerra diferenciado, no qual troca-se o sangue pelo medo e aflição
constante.
Um contratempo – Um exemplar do cinema
espanhol imperdível. A trama se
fundamenta em incertezas, mentiras, aflições, tensão e reviravoltas
impactantes. O filme mais engenhoso e original do ano. Não chegou aos cinemas,
mas está disponível na Netflix.
Menções
honrosas para: Atômica, Ao cair da noite, Corra!, Doentes de
Amor, Kingsman: O Círculo Dourado, Star Wars: Os Últimos Jedi; Vida (Life).
Além de Um
Contratempo, outros ótimos filmes lançados na Netflix neste ano: 1922, O Bar, Okja, Sob a Sombra, Sing Street.
Filme: Sing Street
Olá! Eu estava lembrando vários filmes 2017 e acho que muitos poucos juntam a tantos talentos como Paixão Obsessiva fez, parece fantástico que em um filme se pode ver Katherine Heigl e Rosario Dawson compartindo seus diferentes estilos de atuação. Vi que vão passar o filme na TV aqui: https://br.hbomax.tv/movie/TTL612305/Paixao-Obsessiva, acho que é uma oportunidade excelente para ver novamente e desfrutar do melhor de Hollywood num filme de drama. Pessoalmente eu irei ver por causo do Katherine Heigl, acho ela uma atriz comprometida.
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